sábado, 5 de março de 2011

Só o amor é real

A sua cabeça pode dizer: “Mas eu não o conheço”. Mas o seu coração sabe que não é assim. Eu pego na mão dele pela primeira vez, e a memória do meu toque transcende o tempo e perturba profundamente todos os átomos do seu ser. Ele me olha nos olhos, e eu vejo nele uma alma que foi minha companheira através dos séculos. Meu estômago se ...revira. Os seus braços ficam arrepiados. Tudo o que é exterior a este momento perde importância. Ele pode não me reconhecer, mesmo que finalmente tenhamos nos encontrado de novo, mesmo que eu o reconheça. Você consegue sentir o laço da união. Consegue ver o potencial, o futuro. Mas ele não. Os seus medos, o seu intelecto, os seus problemas mantêm um véu sobre os olhos do seu coração. Ele não me deixa ajudá-lo a remover esse véu. Eu lamento e sofro, e ele segue o seu caminho... O destino pode ser tão volúvel. Quando ambos se reconhecem, nenhum vulcão poderia entrar em erupção com mais paixão. A energia libertada é tremenda. O reconhecimento das almas pode ser imediato. Um sentimento súbito de familiaridade, a sensação de conhecer esta nova pessoa a uma profundidade muito além daquela que a consciência permitiria... saber intuitivamente o que dizer, como vão reagir. Um sentimento de segurança e confiança muito maior do que aquele que alguma vez poderia ser conquistado num dia, numa semana ou num mês... Há que dar tempo ao tempo, e muita paciência pode ser necessária para aquele que vê primeiro. (Brian Weiss)




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